A CIDADE

Iúna é um dos mais belos recantos onde a paisagem, a gastronomia e os hábitos simples do meio rural se mantêm aos pés da Serra do Caparaó. Na região, a natureza foi prodigiosa: são dezenas de cachoeiras e quedas d’água em meio à vegetação abundante e formações rochosas que são destinos para trilhas e palcos como mirantes do Pico da Bandeira. A economia se baseia na agricultura cafeeira, mas caminha para a diversificação, com a produção de queijos, rapadura, hortaliças e flores, que podem ser adquiridas pelos visitantes por meio de visitas às propriedades rurais ou na Feira Livre do Produtor Rural. Aliás, a gastronomia é um dos pontos fortes.

Bolo de melado, biscoito de polvilho, carne de porco na lata, torresmo, linguiça caseira, frango com quiabo, couve, taioba e angu fazem parte das refeições feitas no fogão a lenha. E o tradicional cafezinho passado na hora não falta à mesa! A cidade tem grande potencial turístico e é destino certo de quem busca o friozinho: do outono à primavera, as temperaturas médias não passam dos 23ºC, podendo chegar a graus negativos. É no meio rural que se “escondem” as mais belas cachoeiras do Estado, em especial na região de São João do Príncipe, Rio Claro e Santa Clara, onde estão o Poço do Egito, a Cachoeira do Rogério, do Bráz, a Hidrolândia, o Poço das Antas, entre outras.
Iúna também conta com importantes pontos para prática de esportes de aventura como rapel, downhill, trekking e voo livre. O principal ponto de visitação turística é o Santuário da Água Santa, que recebe visitantes de várias regiões do Brasil. Da fonte que há no local jorra água fresca, limpa e, de acordo com muitos fiéis, milagrosa. Iúna também integra a Rota Imperial São Pedro D’Alcântara, que passa pelo centro da cidade e em estradas e propriedades rurais. O percurso destaca as potencialidades do município e promete uma nova rota que esconde paraísos ecológicos, cachoeiras, montanhas e patrimônios históricos, culturais e arquitetônicos.

HISTÓRIA E CULTURA

Pertencente ao município de Vitória e habitado inicialmente pelos índios puris e botocudos, o território de Iúna (antiga Villa do Rio Pardo) foi desbravado a partir de 1814 quando houve a abertura da Estrada Real São Pedro de Alcântara. O início do povoamento é marcado pela inauguração do Quartel do Rio Pardo no dia 24 de outubro de 1815. Os quartéis foram estabelecidos para manutenção da estrada real e segurança aos seus transeuntes.

Conhecido como Sertão do Leste, o extenso território banhado pelo Rio Pardo e seus afluentes foi lentamente colonizado por fazendeiros que deixavam a Província de Minas Gerais e se aventuravam pela Estrada Real São Pedro de Alcântara. No dia 2 de outubro de 1855 o alferes José Joaquim Ferreira Valle e sua esposa fizeram a doação do terreno para o início do povoado, visando à construção da nova capela e do novo cemitério. Em 1858 Frei Bento di Gênova liderou a construção da Capela de Nossa Senhora da Pureza, que foi elevada à categoria de Matriz em 1859.

A imigração italiana teve início em 1872 quando dois irmãos, Giuseppe e Raffaello D’Amico, deixaram a pequena cidade de Castelluccio Superiore, região da Potenza, e se transferiram para Rio Pardo. Iniciaram com fazendas de gado, mas percebendo a rentabilidade do café, foram os responsáveis pela introdução da cultura cafeeira na região. O período de 1875 a 1879 marca um forte fluxo migratório, quando dezenas de famílias deixaram Castelluccio Superiore e Castelluccio Inferiore e imigraram para Rio Pardo. No dia 24 de outubro de 1890, os moradores de Rio Pardo decidiram pedir à Assembleia Constituinte a criação do município, visando ao crescimento socioeconômico da extensa região, criando o município da Villa do Rio Pardo.

AGROTURISMO

Em breve.

COMO CHEGAR

A 184 quilômetros da capital Vitória. Acesso pela BR-262 e ES-185.

CONTATOS

turismo@iuna.es.gov.br

(28) 3545-4750 e (27) 99863-5570

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